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            Investir na educação é sinônimo de desenvolvimento para a população. Pelo 5º ano consecutivo, a Escola Rural Municipal Visão do Futuro é destaque no Agrinho, projeto que leva às escolas da rede pública de ensino uma proposta pedagógica baseada em visão complexa, na inter e transdisciplinaridade e na pedagogia da pesquisa. Neste ano, na categoria “Escola Agrinho”, a instituição ficou em 3º lugar no Paraná e 1º lugar do Sudoeste. Já na categoria “Experiência Pedagógica”, ficou entre os 20 destaques do Estado.

            Os prêmios são fruto de um trabalho contínuo realizado por professores, direção, alunos, famílias e comunidade. Para participar do Agrinho na categoria “Escola”, foi enviado o relato de tudo que foi desenvolvido ao longo do ano. Em 2018, o tema escolhido pela Visão do Futuro foi “Família e escola: juntos fazendo a diferença”, que envolveu os 40 alunos do local. O trabalho culminou em uma apostila própria, que foi distribuída aos pais.

            A responsável pelo relato que ficou em 3º lugar foi a Diretora Enedir Bocchio. “O Agrinho possibilita um monte de leques. Dentro do teu conteúdo, você tem uma imensa gama de maneiras de trabalhar, envolvendo alunos e família. Percebemos que conseguimos trazer mais as famílias para a escola. Esta vitória é fruto da união”, explica.

            Já a experiência pedagógica destaque foi conduzida pela Professora Bruna Mafessoni, com o trabalho “Caminhos da Vida”. Envolvendo 10 alunos do 3º e 5º ano, o projeto resgatou práticas importantes e cotidianas em prol da melhoria do planeta, baseadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento do Sustentável (ODS). Cada objetivo foi traduzido em uma linguagem de fácil acesso, e cada atividade foi relacionada a um deles. “O objetivo foi resgatar este vínculo com a família e entre a comunidade. Construímos o projeto com participação coletiva dos alunos, pais e comunidade, que se engajaram, ressaltando que campo e cidade dependem da agricultura”, conta Bruna.

            Um dos exemplos de atividades realizadas foi sobre a 2ª ODS, sobre a Fome Zero. Ela foi traduzida em qualidade de alimentação, com exposição de sementes em sala de aula, plantio e cultivo das mesmas na horta da escola, colheita, produção de receita e divisão da refeição entre os colegas – quando também se trabalhou, na matemática, a fração. Hoje o Agrinho envolve todos os Municípios do Estado, com participação de 1,5 milhão de crianças e 80 mil professores.